Programa de Conservação Auditiva: um investimento sólido
- Janaína Baesso
- 1 de jul. de 2018
- 2 min de leitura
A Organização Mundial de Saúde estimou que sejam gastos mais de 750 milhões de dólares anualmente pela negligência com o tratamento e a prevenção das perdas auditivas.

Em fevereiro de 2017 a Organização Mundial de Saúde chamou a atenção do mundo ao divulgar em números o impacto econômico causado pela negligência com o tratamento e a prevenção das perdas auditivas. A campanha fez um apelo aos setores público e privado, para que a perda auditiva seja encarada como um problema de saúde pública.
Segundo os dados divulgados pela OMS, as perdas auditivas sem tratamento representam um custo global anual de 750 bilhões de dólares.
No que tange ao mundo corporativo, a OMS calculou que as perdas de produtividade - causadas pelo desemprego e aposentadoria precoce, observada em pessoas com perdas auditivas - alcançam 105 bilhões de dólares anualmente.
Aliado a isso, sabe-se que a perda auditiva é uma das doenças ocupacionais mais prevalentes no mundo, dado que corrobora e agrava a informação acima. A instituição estima que 25% dos empregados que atuam em ambientes ruidosos em diversos ramos de atividade, como siderurgia, metalurgia, gráfica, têxtil, construção civil, agricultura, transportes, telesserviços e outros, apresentam perda auditiva ocupacional.
A partir dessas informações, torna-se cada vez mais evidente que a prevenção é o melhor caminho, visto o caráter irreversível das perdas auditivas ocupacionais.
O conjunto de atividades adotadas para a prevenção de perdas auditivas decorrentes do trabalho consiste no Programa de Conservação Auditiva (PCA), que pode ser definido como um processo dinâmico, com oportunidades de melhoria contínua, o qual desenvolve atividades planejadas e coordenadas entre as diversas áreas envolvidas.
O investimento por parte do setor privado em Programas de Conservação Auditiva o torna responsável legalmente, através do cumprimento das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho 7 e 9, bem como social e economicamente para a mudança desse cenário tão preocupante.
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